Para ampliar o conhecimento da realidade das mulheres refugiadas, o ACNUR convidou artistas e celebridades para interpretar de forma emocionante depoimentos baseados em histórias reais.
A convite do ACNUR, celebridades “vazam” áudios em que emprestam sua voz a mulheres refugiadas
Leticia Spiller, Danni Suzuki, Zezé Motta, entre outras artistas, juntaram-se ao movimento da Agência da ONU para Refugiados em prol daquelas que muitas vezes não podem mostrar o seu rosto, mas cujas histórias precisam ser ouvidas
Nos últimos dias diversos áudios “vazaram” nas redes sociais de atrizes, cantoras e influenciadoras brasileiras com uma mensagem importante: mulheres refugiadas devem ser ouvidas e merecem a chance de construir futuros melhores para si e suas famílias em qualquer lugar. Leticia Spiller, Danni Suzuki, Zezé Motta, Maria da Penha, Carolina Ferraz, Paloma Bernardi, entre outras, se juntaram à campanha #EcoeEssasVozes, da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), às vésperas do Dia das Mães (08 de maio).
| #EcoeEssasVozes | Celebridades brasileiras se juntam ao ACNUR para apoiar mulheres refugiadas!Mulheres refugiadas muitas vezes não podem mostrar seu rosto, mas suas histórias precisam ser ouvidas. Nos últimos dias, diversos áudios com depoimentos baseados em histórias reais “vazaram” nas redes sociais de atrizes, cantoras e influenciadoras brasileiras com uma mensagem importante: mulheres refugiadas devem ser ouvidas e merecem …www.youtube.com |
Para gerar uma movimentação coletiva em prol daquelas que muitas vezes não podem mostrar o seu rosto, mas cujas histórias precisam ser ouvidas, o ACNUR convidou as artistas a interpretarem, de forma emocionante, depoimentos baseados em histórias reais de mulheres refugiadas – muitas delas sobre o desafio adicional de ser mãe em um contexto de fuga e adaptação em um novo país.
“Ao ecoar as vozes de mulheres refugiadas, podemos ouvir suas demandas e ajudar a transformar suas realidades”, diz Samantha Federici, chefe do escritório de parcerias com o setor privado do ACNUR no Brasil. “A campanha é um esforço para ampliar o conhecimento sobre a realidade dessas mulheres e informar à sociedade sobre formas de apoiar.”
Devido à situação na Ucrânia e muitas outras emergências paralelas, o tema dos refugiados tem estado bastante presente nos noticiários nas últimas semanas, porém, ainda existe muita xenofobia, discriminação e desinformação – especialmente quando se trata de mulheres refugiadas que vivem situações de vulnerabilidade e risco ainda maior.
“A situação na Ucrânia é o exemplo mais recente – mais de 10 milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas devido ao conflito, sendo que 90% delas são mulheres e crianças. Mas ainda existem muitas outras crises humanitárias em andamento no mundo que precisam de nossa atenção: Síria, República Democrática do Congo, Afeganistão, Venezuela, Sudão do Sul, Etiópia, Mianmar, entre tantas outras”, diz Samantha.
“Nos áudios, relatamos, em primeira pessoa, como é viver em situação de refúgio, tendo que deixar sua vida para trás para fugir de conflitos, perseguições, violações de direitos humanos, com o agravante de estar exposta às diversas situações de violência de gênero”, diz Leticia Spiller, Apoiadora de Alto Perfil do ACNUR no Brasil.
“Metade das mais de 82 milhões de pessoas que foram forçadas a se deslocar no mundo são mulheres e meninas que, sem a proteção de seus governos ou famílias, se encontram frequentemente em situações de vulnerabilidade. Grávidas, chefes de família, deficientes, idosas ou desacompanhadas ficam ainda mais expostas”, completa Leticia. “Foi uma honra interpretar a história de Rama, refugiada síria que vive no Brasil.”
Todos os áudios, assim como detalhamento sobre o contexto por trás das histórias e grandes números do deslocamento forçado no mundo, estão reunidos na página da campanha: mulheresrefugiadas.org.
Para garantir que pessoas refugiadas recebam ajuda emergencial, tenham seus direitos assegurados e possam construir futuros melhores para si e suas famílias, existem organizações como a Agência da ONU para Refugiados, o ACNUR, que há 71 anos apoia pessoas forçadas a se deslocar no mundo todo.