Com níveis recordes de conversa durante a pandemia, LinkedIn, em parceria com a consultoria Think Eva, lança campanha educacional para estimular diálogos construtivos sobre assédio no ambiente de trabalho e fomentar o uso do canal de denúncias

O LinkedIn e a consultoria de inovação social Think Eva estão juntos na campanha para dar luz e combater o assédio sexual contra mulheres nos ambientes profissionais on e offline . A parceria é fruto da sinergia de ideais e compromisso das duas empresas com as mulheres. "Por meio do conhecimento e experiência do LinkedIn no universo do mercado de trabalho, pretendemos trazer consciência do público interessado nas questões do assédio no ambiente profissional e consequentemente, educar os usuários a como identificar e reportar comportamentos inadequados no LinkedIn", destaca Ana Plihal, executiva de soluções de talentos e líder do Comitê de Mulheres no LinkedIn Brasil.

A nova campanha que rodará nas redes sociais em formato de vídeo reforça o uso dos canais de denúncia existentes dentro da plataforma. A produção conta com a presença de 4 Top Voices que tratam sobre empoderamento feminino e defendem um ambiente de trabalho respeitoso. Neivia Justa que trabalha para alertar sobre a falta de presença feminina nos times executivos das organizações por meio do movimento #OndeEstãoAsMulheres, é Headhunter na C-Level. Andrea Schwarz, sócia fundadora da iigual, que tem como missão tirar pessoas com deficiência da invisibilidade. Luana Genot, fundadora e diretora executiva do ID_BR – Instituto Identidades do Brasil, para defender a igualdade racial no mercado de trabalho e Amanda Graciano, Head de Portfolio & Business Development na iDEXO, com olhar para inovação e transformação digital.

O item "assédio" ganha uma área dedicada na seção de denúncias de maneira a preservar o denunciante e informar o agressor das razões pelas quais ele será bloqueado. Trata-se de um meio de garantir a segurança dos usuários contra comportamentos indesejáveis e educá-los sobre o que é um comportamento não aceitável na rede.

Esse projeto foi desenhado a partir de uma pesquisa inédita que traça o cenário do assédio sexual no ambiente profissional on e offline. O estudo traz como foco as mulheres, uma vez que o maior número de ocorrências se dá neste gênero, com foco nas perspectivas de raça e classe social. A consultoria ouviu 381 mulheres usuárias da internet no Brasil para uma avaliação quantitativa e análise de percepção sobre como os casos de assédio são detectados e tratados no mundo do trabalho, seja on ou offline.

"O assédio sexual era, até pouco tempo, naturalizado e legitimado no ambiente de trabalho. Graças a muitas mulheres e campanhas comprometidas com tal questão, esse comportamento foi exposto à sociedade pelo que ele realmente é: uma violência de gênero que traz danos profundos e traumas irreversíveis para as profissionais. Mas, com esta pesquisa inédita, fica claro que o ambiente corporativo ainda encontra dificuldades em assumir sua parte nessa mudança cultural. Ao fechar os olhos para este problema, reproduz os mesmos comportamentos que, direta ou indiretamente, protegem o agressor e reforçam um cenário perverso em que ele, por sinal, é o único que não sai perdendo. A vítima é revitimizada e excluída do mercado, a própria empresa perde talentos e a diversidade de seu corpo de funcionários e a comunidade segue vendo a violência ser perpetuada", destaca Maíra Liguori, diretora de impacto da Think Eva.

A análise ocorreu no início do ano, antes da pandemia instaurada por conta da Covid-19. De lá pra cá, o isolamento social não fez calar essa questão, ao contrário, enquanto muitos ambientes profissionais não deixaram suas atividades presenciais e as mulheres continuaram sendo suscetíveis ao assédio, o ambiente online nunca se mostrou tão ativo. O LinkedIn registrou, níveis recordes de engajamento, com crescimento 55% nas conversas entre as conexões na plataforma reagindo, comentando, compartilhando e respondendo a comentários. Nesse ambiente de interações e produções de conteúdo encontram-se também, manifestações e mensagens contendo assédio.

De acordo com a pesquisa, o LinkedIn é a rede mais utilizada para fins profissionais por mulheres (69,3%), seguido pelo WhatsApp com 60,4%. Este último é o canal comumente utilizado por mulheres com renda mais baixa. A plataforma é também reconhecida por ser a menos vulnerável quando o tema é assédio sexual. Em um range de valor atribuído a vulnerabilidade sendo 5 mais vulnerável e 1 menos vulnerável, o LinkedIn recebeu 2,32 como média por ser considerado como uma extensão do ambiente de trabalho. Mesmo assim, alguns casos foram relatados. De 795 mulheres que usam o LinkedIn pelo menos uma vez ao dia, 29,8% diz ter sido assediada, 5,9% não tem certeza se já passou por isso e 44% informou ter presenciado um caso na rede.

A maioria dos casos aconteceu de forma velada, por meio de mensagens privadas (61,4%) seguida por comentários em artigos ou publicações (27,3%). A maioria das mulheres não responde às mensagens ou bloqueia os contatos dos assediadores, não tomando medidas formais para isso como os mecanismos de denúncia da plataforma. Outras simplesmente abandonam a plataforma (18%), prejudicando assim sua forma de ganhar mais espaço no mercado de trabalho.

"Além de falar sobre, queremos trazer a discussão para um nível de consciência e de quebra de estruturas pouco eficazes em casos de denúncia. Temos como objetivo chamar lideranças empresariais a assumirem um compromisso público e aberto de combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho, conclamando para a adoção de ações preventivas de contenção e proporcionando, assim, um ambiente mais seguro", afirma Ana Plihal, diretora de soluções de talentos e líder do Comitê de Mulheres para o LinkedIn Brasil.

O levantamento mostra que, apesar de haver um debate da sociedade, no universo do trabalho, o que se vê é a reprodução do status quo masculino. Perguntadas sobre quais caminhos as empresas podem adotar para solução mais efetivas, as respondentes apontam:

• adotar tolerância zero para os casos de assédio denunciados

• responsabilizar os agressores

• monitorar constantemente os casos e as estatísticas

• ouvir e acolher as vítimas

• assumir publicamente o seu papel na luta contra o assédio

• atribuir maior responsabilidade às empresas para conter o assédio.

Como denunciar assédio sexual no LinkedIn

PARA MENSAGENS

Para reportar uma mensagem no LinkedIn que considere assédio – moral ou sexual – basta clicar nos três pontos localizados no canto superior direito da mensagem e selecionar "denunciar". Em seguida, clique em "é assédio".

PARA PUBLICAÇÕES

Para reportar uma publicação no LinkedIn que considere assédio – moral ou sexual – basta clicar nos três pontos localizados no canto superior direito do post e selecionar "denunciar esta publicação". Em seguida, clique em "creio que seja algum outro problema" e "creio que seja assédio ou ameaça".

PARA MENSAGENS PRIVADAS (InMail)

Basta clicar nos três pontos localizados no canto superior direito da mensagem e selecionar "denunciar". Em seguida, clique em "é assédio" e confirme sua denúncia.

Veja a pesquisa completa aqui

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Confira a nova Política de Comunidades do LinkedIn

Ficha Técnica

Produtora: Studio 750

Duração: 1:12

Roteiro e produção: Elea Almeida

Direção: Gabriel Fernandes

Direção de Fotografia: Natália Miguel

Assistência de Câmera: Julia Cheliz e Bárbara Bianchi

Montagem: Gabriel Fernandes

Motion Graphics: André Murched

Mixagem de som: Helena Duarte

Tratamento de cor: Maísa Joanni

Participantes: Amanda Graciano, Andrea Schwarz, Luana Génot, Neivia Justa