Não demorou muito para o Google+ superar seus concorrentes, conseguindo fazer em três semanas o que o Twitter e o Facebook levaram anos: conquistar mais de 20 milhões de usuários. Pensando nisso, o Superdownloads (http://www.superdownloads.com.br/) realizou uma pesquisa para descobrir o motivo de tamanho crescimento. Afinal, o que a rede social do Google oferece de diferente das demais?

O primeiro motivo constatado pelo Superdownloads é que a maioria dos usuários do Google+ foi influenciada pela outra rede social do Google, o Orkut (ainda considerado o mais utilizado em terras tupiniquins). Além do fator curiosidade, também foram levados em consideração o nome da empresa desenvolvedora e a insistência no envio de convites. “Criei por curiosidade e pelo peso do Google em si”, conta o redator Felipe Cavalcante que se inscreveu no serviço logo no dia de seu lançamento. Mesmo com algumas falhas de segurança, os usuários acreditam no potencial da empresa Google e aprovaram as novas medidas adotadas pela empresa. “Acho uma rede legal, parece que facilita o uso de redes sociais e evita as gafes de privacidade que o Facebook normalmente comete”, afirma Bruno Lima.

Apesar do tremendo impacto da nova rede – que conseguiu milhões de usuários em questão de dias -, o Google+ parece estar tendo dificuldades em manter o acesso constante de seus adeptos. “Achei legal, mas inda uso pouco, bem menos do que as outras. Acesso, no máximo, quatro vezes por semana”, diz a analista de redes sociais Paula Bergamaschi. Sua colega, Silvia Kim, concorda e garante que sua frequência de acesso é bem mais restrita. “Como a rede social ainda é recente, não vejo a necessidade de entrar com tanta frequência. Uma vez por semana deve ser a média dos meus acessos”, calcula.

Mesmo com diversas opções interessantes como a função Hangout de vídeo-conferência, customização de mensagens, controle de círculos e filtro de conteúdo, os novos recursos parecem não chamar tanto a atenção como os já consagrados tweets, do Twitter, ou as atualizações de status do Facebook.

Alguns usuários como Silvia Kim acreditam que a inclusão de jogos na rede social (assim como acontece nas demais) poderia alavancar seu acessos. “Acho que adicionar games à rede seria um lance interessante, pois ofereceria uma outra forma de entretenimento para os seus usuários”, opina.

A também analista de mídias sociais Marina Bonafé aposta suas fichas no serviço e crê totalmente no potencial do Google Plus. “Para mim, uma das funções mais interessantes é o Huddle, que permite participarmos de chats pelo celular. Outra coisa bacana é a opção de não precisar necessariamente seguir todos aqueles que te seguem… Acho que as pessoas ainda vão se surpreender muito com o que o Google+ pode oferecer”, especula.

Apenas o tempo poderá dizer que o Google+ possui ou não a capacidade de ameaçar o reinado do Twitter e do Facebook e emplacar no Brasil como por muito tempo conseguiu fazer o seu irmão mais velho, o Orkut, porém ao que tudo indica, esse primeiro lote de cadastros foi dado apenas pela empolgação de seu lançamento.