O evento, que levantou R$ 33 milhões em investimentos de ativação de marca, dita tendências que serão observadas no país até as Olimpíadas de 2016
O Rock in Rio, evento de música que atua como plataforma de negócios e exposição para marcas, volta ao Brasil 25 anos depois da sua criação para consagrar novas tendências de ativação de marca no cenário nacional. Com um modelo de espetáculo que não se resume às atrações musicais – que nesta edição somam cerca de 150 -, o Rock in Rio 2011 levantou R$ 55 milhões em patrocínios, além de fomentar o lançamento de diversos produtos licenciados pela marca, campanhas e promoções atreladas ao evento, além de R$ 33 milhões em ativação de marca.
Segundo o diretor-geral da Dream Factory, agência responsável pelas ações de brand experience de 70% das marcas que estarão presentes no evento, pode-se observar um crescimento desse tipo de ação, principalmente em eventos de entretenimento e esportes. “Nessa edição do Rock in Rio, o montante investido em ativação foi recorde e chegou a 50% do valor das cotas de patrocínio. Antes no país essa relação chegava a 30% e a quase 100% no mercado internacional. Esse aumento indica uma mudança de cenário que deve se manter até a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no qual as empresas irão disputar a projeção nacional e internacional de suas marcas na carona desses grandes eventos. E elas serão cada vez mais ousadas”, afirma Duda Magalhães.
Com grandiosas ações de ativação de marca, o Rock in Rio será um grande exemplo do que está por vir. Entre elas, as de destaque ficam por conta da roda gigante do Itaú e da Prefeitura do Rio, a montanha russa da Chilli Beans, a tirolesa da Heineken, o hotel da Claro, a pista de dança sustentável da Philips, a garagem da Volkswagem onde serão apresentadas novas bandas, entre outras. Para Magalhães, as atrações mostram que não basta patrocinar ou fazer propaganda, mas é necessário interagir com o público, criando laços reais para serem lembrados após o evento. “A premissa é criar conexões emocionais entre marca e público. Para isso, cada empresa terá seu próprio espaço.”