Sessões de terapia são realizadas por vídeo conferência ou por telefone e não se restringem a questões relacionadas ao isolamento social
- Encontros virtuais de bem-estar têm por objetivo aliviar tensão e estresse
Além dos cuidados com a saúde do corpo e higiene, a pandemia da Covid-19 vem chamando a atenção de especialistas para a saúde mental e bem-estar da sociedade. O cenário de incertezas deste período pode contribuir para a evolução de crises de ansiedade, pânico ou até mesmo depressão. Com o objetivo de garantir os cuidados necessários com o seu time de aproximadamente 12 mil colaboradores, a Oi vem investindo em programas que visam ao equilíbrio físico e emocional de sua equipe. Dentre as iniciativas, está o programa de atendimento psicológico remoto para colaboradores e dependentes. Em apenas um mês foram realizados vários atendimentos e alguns deles diretamente ligados à pandemia. Além disso, a empresa passou a oferecer práticas de Mindfulness e Desktop Yoga para aliviar a tensão e o estresse do dia a dia durante o período de distanciamento social.
Desde que a companhia passou a oferecer tratamento psicológico, específico para este período, os colaboradores têm procurado o serviço para atendimento de situações variadas e a principal delas está relacionada à pandemia do coronavírus. Há relatos de dificuldades de relacionamento com a família ou simplesmente o desejo antigo de iniciar sessões de terapia, que, em virtude da rotina corrida, foi adiado. O programa já estava nos planos da Oi e poderá ser mantido após a pandemia.
A identificação de colaboradores com necessidade de atendimento ocorre ou pelo monitoramento da empresa ou por iniciativa própria do colaborador, que pode entrar em contato por e-mail com o Serviço Social da companhia. A partir dali a pessoa recebe o encaminhamento necessário para iniciar suas sessões com profissionais credenciados pelo plano de saúde. Todo o processo é virtual, desde o primeiro contato com a área de Recursos Humanos, passando pela conexão com a operadora de saúde via aplicativo, até o atendimento com o psicólogo, que pode ser feito por telefone ou por meio de vídeo chamada.
“Nosso objetivo é acolher o colaborador, oferecendo um ambiente seguro para que ele possa compartilhar o que está sentindo. Acreditamos que este tipo de assistência é fundamental para que ele possa se adaptar à atual rotina”, afirma Manuela Torres, Assistente Social da Oi.
A técnica de enfermagem do trabalho na Oi Tatiana Oliveira dos Santos deu início às sessões de terapia após uma crise de ansiedade no Dia das Mães. Desde então, vem fazendo acompanhamento virtual com uma psicóloga.
“Cheguei no meu limite. Por conta de todo esse cenário que estamos vivendo, de repente, comecei a ter crise de ansiedade. Sentia dores no peito, no corpo, muita angústia. Daí, pedi o encaminhamento. O passo-a-passo foi muito fácil e rápido. Consegui atendimento com uma psicóloga no mesmo dia. O atendimento foi maravilhoso. Desabafei, coloquei tudo para fora. Agora estamos fazendo sessões periódicas e já comecei a me sentir bem melhor”, relata a colaboradora.
Para evitar as instabilidades emocionais ocasionadas pelo distanciamento social ou pela nova realidade de home office em quarentena, a empresa passa a oferecer também durante a pandemia sessões de bem-estar semanais e virtuais aos times. Os encontros online abordam práticas como a desktop yoga – exercícios baseados nos princípios da yoga que visam à melhoria de qualidade de vida dos profissionais – e o mindfulness, técnica de respiração que desperta a consciência da atenção plena e proporciona maior bem-estar individual.
“Temos concentrado nossos esforços também na garantia da estabilidade emocional do nosso time diante de um cenário psicologicamente tão desafiador. A pandemia vem nos dando a oportunidade de nos reinventarmos e de inovarmos no cuidado com a saúde, bem-estar, segurança e produtividade dos nossos colaboradores. Acreditamos que esses serviços nos ajudam a mantermos um ambiente pessoal e profissional muito mais saudável ”, conclui o diretor de Gente e Gestão, Marcos Mendes.