Expo Y se foca na discussão das principais transformações da era digital, abordando temas relacionados aos jovens profissionais
Começou nesta segunda-feira (18/7) a Expo Y, evento focado na discussão das principais transformações que estão ocorrendo na era digital e o impacto da Geração Y no mercado de trabalho. O círculo de palestras, que é uma iniciativa da SixPix Content, responsável pela publicação da ResultOn e da HSM, trouxe aos palcos personalidades da web e profissionais do mercado para discutir temas relacionados ao cotidiano de jovens profissionais.
Durante a tarde, no palco principal do evento, Maurício Curi, da Educartis, bateu um papo com Fábio Bruggioni, do Grupo RBS, sobre o relacionamento entre gerações. Fábio contou que sua rápida ascensão na carreira dependeu basicamente de três coisas: transmitir confiança, trabalhar para a empresa e não para o chefe e, principalmente, se relacionar bem com todos do trabalho e não apenas os encarregados. Já Curi afirmou que, apesar das redes sociais serem mais focadas nos jovens, elas podem ser boas ferramentas para colher informações e agregar conteúdos que possam aumentar e ajudar na produtividade. Sobre conhecimento, Fábio comentou que, apesar dos Y’s dizerem que conhecimento é poder, de nada adianta muito conhecimento se o jovem não souber o que fazer com tanta informação.
Já na Arena Visa, Alexandre Santille, da LAB SSJ, derrubou alguns mitos que rodeiam a Geração Y. Um estudo realizado pela própria LAB SSJ revelou que, ao contrário do que muitos pensam, a Geração Y não é tão ansiosa assim. Isso porque a maioria dos jovens pensa em construir uma carreira sólida e de maneira gradual. Outra característica desmitificada pelo estudo é que os jovens desta geração só pensam em qualidade de vida. Segundo Alexandre, o estudo concluiu o contrário: os Ys estão dispostos a trabalhar mais do que os Xs.
Na Arena Itaú, Gustavo Penna e Fabio Mattos, do Soap, mostraram o que é preciso ter em uma boa apresentação. Para eles, o ideal é ter “olho no olho” e tratar a apresentação como uma peça em que o palestrante faça parte dela. A dupla ainda contou a história de Samuel Klein, proprietário das Casas Bahia, e deram algumas dicas pontuais como conhecer ao máximo o investidor antes de montar sua apresentação, colocar seus sonhos nos seus projetos e o mais importante: informar o que a sua ideia vai mudar na vida do seu investidor e dos consumidores. Além disso, Gustavo destacou a importância de selecionar informações fundamentais para a apresentação, a definição de uma mensagem central e o abuso de imagens.
O evento ainda trouxe Paulo César Breim, do Mercado Eletrônico, e René de Paula, da LocaWeb, na Arena Y para falar sobre como os hackers moldaram o mundo dos negócios. Para Paulo, grandes empresas, como a Apple, só nasceram por conta dos hackers, mas mesmo com a febre da “profissão”, ainda estão sobrando vagas nas empresas de tecnologia. Segundo René, esse fenômeno só acontece porque faltam profissionais completos. “O que faz diferença hoje são as pessoas que sabem se relacionar. Não adianta ser um ogro que sabe muito de informática, mas só trabalha sozinho, não sabe lidar com as pessoas”, disse. “Gente fazendo php para wordress está cheio por aí, quero ver aguentar tráfego pesado na internet, programação pesada”, completou. René também observou que é preciso ter gente que pense fora da caixa e não se encaixe em rótulos. “Aprendam a transformar a cultura de uma empresa, aprendam a criar pontes”, concluiu.
Fonte: Olhar Digital