A saturação e a escassez de números de telefones celulares no mercado paulistano pareciam ter sido resolvidas nesse ano com a proposta de sobrepor o DDD 10 ao DDD 11 em São Paulo, no entanto, o Conselho Diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ainda não aprovou, fato que arrastou as mudanças para o segundo semestre de 2011.

A ideia da Anatel era adotar as modificações a partir de 31 de outubro, mas, segundo a agência, será inviável colocá-la em prática já que as empresas precisariam de pelo menos três meses para adequar as redes ao novo DDD.

“Mesmo se a regra fosse editada hoje, não daria tempo. Então, o prazo necessariamente terá que ser adiado. A área técnica propôs que a implantação se dê seis meses após a decisão do Conselho Diretor”, explica o gerente de Acompanhamento e Controle das Obrigações de Interconexão da Anatel, Adeilson Evangelista.

Os dados apontam que em São Paulo, dos 37 milhões de combinações possíveis, 36,2 milhões já foram atribuídos pela Anatel às teles móveis – considerando-se a previsão para outubro. Em média, o mercado da área 11 absorve 250 mil novos números por mês, mas há um pico em dezembro – por causa do Natal, a melhor data para o comércio, foram vendidos 630 mil celulares habilitados em dezembro de 2008 e 550 mil no mesmo mês de 2009.

Com informações do Convergência Digital