Ter ideias e aplicá-las exige doses combinadas de talento, esforço, hábito e método. Tudo isso pode ser treinado e melhorado.

Experimente outros pontos de vista

Ao imaginar vários usos para um tijolo, pense como se fosse outra pessoa: um escultos, um pedreiro, um arruaceiro, um pintor, um jadineiro. O criativo abandona preconceitos e busca novos ângulos.

Busque e transponha

Gutenberg inventou a prensa gráfica depois de conhecer a prensa de uvas numa vinícola. Às vezes, a solução (mesmo parcial) para um problema já existe, só precisa ser adaptada.

Procure analogias

Leonardo da Vinci teve a inspiração do helicóptero ao observar pássaros. Ele percebeu que o pássaro jogava o ar para baixo, mas usou o conceito num projeto completamente diferente, sem asas.

Abrace a originalidade

Buscar analogias ou transformar conceitos não significa imitar. Imitações impõem limites. Ao criar, pense em sua experiência, seu ponto de vista e em como isso pode tornar sua idéia única.

Aproxime-se de pessoas criativas

Mentes livre-pensantes estimulam-se mutuamente, compartilham pensamentos e deixam-se umas às outras confortáveis para expor ideias ousadas. É mais fácil ter vindas Boas-vindas ideias num ambiente já criativo.

Use duas ferramentas: foco e divagação

O criativo costuma, primeiro, estudar o desafio a enfrentar. Depois, relaxa e divaga – o cérebro continuará trabalhando sozinho. A boa resposta pode vir depois, no banho, ao volante, até em sonhos.

Capture as ideias

Quando a mente viaja, os pensamentos criativos borbulham. Para criar, deve-se capturá-los antes que escapem. Registre e discuta as ideias que surgem, mesmo que não pareçam maduras ainda.

Trabalhe duro

Ser criativo não é só ter muitas ideias nem ter ideias pouco práticas. Ao persistir, correr risco e tirar a ideia do plano imaginário, ela mostra seus defeitos – e isso enriquece as próximas ideias.

Fonte: Revista Época de 02/ago/10 reportagem Sociedade Criatividade. Procuram-se criativos pág. 96

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