Os internautas terão mais um tipo de publicidade para encarar. Desta vez, os anúncios virão para salvar os usuários de uma dor de cabeça: decifrar o que vem escrito nos CAPTCHAs – aquelas mensagens de confirmação que impedem robôs de criar contas de e-mail, em redes sociais, em jornais etc.

A empresa Solve Media, de Nova Iorque, EUA, criou um modelo de segurança que dispensa o internauta de tentar entender as letras do CAPTCHA, que vêm embaralhadas, distorcidas e, geralmente, com uma linha atravessando tudo. Ao invés disso, a empresa vai colocar uma espécie de banner de uma empresa, da qual o usuário precisará digitar o slogan para confirmar que é uma pessoa e não uma máquina.

Mas, se ao embaralhar todas os caracteres, o CAPTCHA impede que robôs identifiquem o que está escrito ali, como a Solve pretende barrar isso se os slogans virão escritos normalmente? De acordo com a empresa, os anúncios podem até ter uma aparência limpa, mas nunca serão legíveis aos olhos não humanos porque uma pequena pixelização virá em cada imagem o que, segundo afirma, a torna impossível de se decifrar por máquinas.

O novo recurso foi batizado de “type-ins” e já tem empresas como AOL, GE, Microsoft e Toyota interessadas. Ari Jacoby, CEO da Solve, disse ao AdAge que espera ver os anunciantes pagando entre 25 e 50 cents por cada CAPTCHA, e a empresa pretende dividir a receita meio a meio com as marcas.

Com informações de AdAge e Fast Company