Com atrações melhoradas em relação aos três anos anteriores, a Campus Party de 2011 teve sua imagem ofuscada pelas seguidas quedas de energia e oscilações na rede de internet oferecida pela Telefônica.

Diretor da Futura Networks, empresa que organiza o encontro, Mario Teza disse ao jornal Folha de S.Paulo que medidas serão estudadas para evitar novos problemas nas próximas edições. Sem deixar de culpar o mau tempo, Teza comentou que uma das ideias é dividir a Campus e realizá-la simultaneamente em duas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, pois, afirma, “60% dos participantes são de fora da capital”.

Foram cerca de 6.800 participantes, dos quais 4.500 estavam acampados. Segundo Teza, toda a estrutura da Campus foi feita com base nos anos anteriores, mas houve um salto muito grande, o que ajudou a agravar os problemas, como filas e má distribuição de barracas para os campuseiros – que em alguns casos tiveram de se separar da caravana.

Outra reclamação constante era a falta de conexão sem fio à internet. Mas o organizador disse que seria inviável disponibilizar uma rede dessas para tanta gente. Sobre as oscilações, Teza afirmou que as chuvas queimaram muitos equipamentos de distribuição, e que estes foram substituídos. No caso das quedas de energia, inicialmente havia dois geradores, mas ao perceber que não seria suficiente, a organização contratou outros dez.

Teza disse que três reuniões foram feitas com as caravanas, com sugestões que serão analisadas e possivelmente implantadas nas próximas edições da Campus Party,