A HP surpreendeu ao reconhecer, apenas seis semanas após lançar o seu tablet, que não teria chances neste mercado. Diante do cenário pessimista, resolveu que encerraria a produção e promoveu liquidação a US$ 99 a unidade. Precisava limpar o estoque. Só que a estratégia deu tão certo que agora a empresa cogita ressuscitar o Touch Pad.
A companhia anunciou por meio de seu blog oficial a produção de um lote extra para atender a demanda. É um teste. Não quer dizer que o TouchPad será colocado de volta ao mercado, mas a empresa quer ver até onde vai o interesse momentâneo.
Em entrevista à agência Reuters, o chefe da divisão de computadores pessoais, admitiu na terça-feira que as máquinas podem voltar a funcionar. Ao decretar a morte do tablet, a companhia acabou por desistir do seu negócio de PCS, mesmo após ter investido US$ 25 bilhões ao adquirir a Compaq, em 2002. A nova ideia da HP é separar a divisão, considerada decisão positiva para os acionistas.
“Tablets são um segmento do mercado absolutamente relevante”, disse ele, sem dar mais detalhes. Ele afirmou ainda que uma separação do grupo de sistemas pessoais trará o “melhor valor” para os acionistas da HP por conta de tributação e outras razões.