Uma da armadilhas na comunicação publicitária das campanhas para as companhias de seguros é promover a categoria em vez da própria empresa.
Ou seja, as mensagens levantam um alerta geral para a necessidade de se comprar o seguro, e esquecem de vender a marca que está anunciando o risco. Partindo desse pressuposto, o presidente da NBS Propaganda, Cyd Alvarez, conta que a turma de criação da agência escolheu vender as qualidades de atendimento da SulAmérica Seguros.
Nos filmes, que entram em cartaz hoje –”Recuperação”, “Amigo” e “Protetor de Ouvido”–, a história desenvolvida apela para a mensagem: “se aborrecer pra quê?”. A campanha pretende mostrar que seguro serve para evitar aborrecimentos e não para criar mais um quando algo acontece. Quem assiste ao filme “Amigo” feito para seguro de carros vai se surpreender com a solução encontrada.
Em um dia chuvoso, o motorista revê um velho amigo. Surpreso e desatendo para dar um olá para ele que passa na calçada, perde o controle da direção. Ao desviar de um cachorro, arrebenta com uma vitrine de uma loja. Mas, como a SulAmérica é rápido, ele esquece o infortúnio e não conta sobre o acidente para a mulher, mas sim o fato de ter visto o velho amigo.
Para produzir a cena foi usada uma fachada de madeira improvisada na entrada de um estacionamento, chuva artificial _ que consumiu 10 mil litros de água _ e três câmeras em posições diferentes para captar os detalhes. Já o cãozinho foi devidamente treinado.
Todos os outros relatos da série obedecem o mesmo raciocínio que os segurados de uma empresa, rápida no atendimento e ágil no socorro, não têm porque se preocupar. Afinal, acidentes são parte da vida. Em geral, as campanhas de seguro sempre destacam a prevenção. Soam, invariavelmente, como aconselhamento de que fazer seguro é fundamental.
Por Marili Ribeiro – Estado de S.Paulo
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