Na véspera de completar seu primeiro ano pós união, a WMcCann homenageia grandes contribuintes da Cultura Popular Brasileira. Depois de passar por reformas em suas dependências, a agência ganhou novas salas de reunião. E com isso enxergou a oportunidade de exaltar pessoas que fizeram grandes contribuições para a Cultura Popular Brasileira. Alguns nomes têm reconhecimento do público, mas muitos passam despercebidos pelos mais desatentos, mesmo sendo de grande importância cultural.

“Resolvemos prestar uma simples homenagem a pessoas que deveriam ser exaltadas sempre”, resume Washington Olivetto.

Conheça a seguir os homenageados e suas biografias.

Johnny Alf
Nascido em 1929, no Rio de Janeiro, Alfredo José da Silva foi pianista, cantor, compositor, arranjador e, segundo Tom Jobim, o verdadeiro inventor da Bossa Nova. Entre seus maiores sucessos destacam-se “Eu e a brisa” e “Rapaz de bem”.

Otto Stupakoff
Otto viveu entre o Rio de Janeiro, Nova York e Paris, onde colaborou nas revistas Elle, Vogue, Bazaar, Cosmopolitan, Esquire, Life e Stern.
Um dos maiores fotógrafos de moda de todos os tempos, seu trabalho faz parte dos acervos do MoMA e do Instituto Moreira Salles. Nasceu em 1935, em São Paulo.

Wesley Duke Lee
1931, São Paulo. Artista plástico fundador do Grupo Rex, também participou do Realismo Mágico e do movimento Phases. Esteve nas bienais de Veneza e de Tóquio. Sempre inovador e rebelde, dizia ser influenciado principalmente pelo dadaísmo, pela pop art e pela publicidade.

Marcantônio Vilaça
Artista plástico brasileiro, dirigiu nos anos 80 a revista de arte Galeria. Ao inaugurar a galeria Camargo Vilaça, em 1992, em São Paulo, tornou-se o mais importante colecionador
e divulgador da arte contemporânea brasileira. Nasceu em 1962, em Recife.

Roberto Piva
Poeta paulistano, nascido em 1937, foi uma das mais originais vozes da poesia urbana. Chamado de “poeta maldito”, assim como foram Rimbaud e Sade, sua obra tem também grande influência dos beatniks, de Fernando Pessoa, de Garcia Lorca e de Walt Whitman. Seu livro mais importante é “Paranoia”, de 1963.

José Carlos Pace
Em 1944, em São Paulo, nascia um dos nossos maiores pilotos. Vencedor do campeonato da Fórmula 3 inglesa, Moco, como era conhecido no meio automobilístico, foi também piloto de protótipos da Ferrari. Sua maior conquista foi vencer, em 1975, pela Brabham, o GP Brasil de Fórmula 1.

Ramon Mosquera Lopes
Se a churrascaria Rodeio, em São Paulo, é, desde os anos 50, um dos mais importantes restaurantes do Brasil, muito se deve ao serviço impecável do maître Ramon. Espanhol de nascimento, comandou o Rodeio por três décadas, época em que a alta gastronomia e a alta intelectualidade ali se encontravam diariamente.

David Drew Zingg
Montclair, New Jersey, 1923. Jornalista, David Zingg cobriu guerras, a vida de celebridades e o início da Bossa Nova e participou do lançamento da revista Realidade. Escreveu para os principais jornais brasileiros e fotografou para as melhores revistas do mundo. E ainda fez parte da banda Joelho de Porco.

Murilo Felisberto
Nascido Murilo Agostinho Felisberto em Lavras, Minas Gerais, em 1939. Em 1966, criou com Mino Carta o Jornal da Tarde, uma revolução editorial no jornalismo da época. Foi também diretor de criação da DPZ na década de 80. Multidisciplinar, Murilinho escrevia, desenhava e colecionava seguidores e jornais do mundo todo.

Zózimo Barrozo do Amaral
Carioca, nasceu em 1941. Em 1959, começou no jornal O Globo. Passou pelo JB, onde foi editor do prestigioso Caderno B. Suas colunas falavam da alta sociedade, de economia e dos bastidores da política. Seu estilo crítico e bem-humorado era inconfundível, o que lhe valeu até prisão durante a ditadura militar. Algumas vezes.

Altino João de Barros
Nascido no Rio de Janeiro, em 1926, Altino trabalha na WMcCann há 67 anos. Para mais informações, fale com o próprio, no fim deste corredor, ou no ramal 3010.