CRESCIMENTO DO FACEBOOK REFORÇA TESE DE ESPECIALISTA
SOBRE O COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES PESSOAIS

Professor de inteligência digital orienta cautela no compartilhamento de arquivos pessoais
e aconselha pais a limitar acesso dos filhos às redes sociais

São Paulo, novembro de 2012 – O Facebook, maior site de relacionamentos no mundo, tem conquistado público cada vez mais cativo no Brasil. O número de usuários brasileiros ultrapassou a marca de 61 milhões de perfis no país, quando a meta era 50 milhões, praticamente três milhões de novos usuários por mês. Este crescimento, somado ao aumento na receita com anúncios publicitários, impactou positivamente o preço das ações do site na Bolsa de Valores de Nova Iorque valorizando cerca de 20% e reagindo às semanas consecutivas de queda.

O especialista em inteligência digital e autor do livro “Você é o que você compartilha” (Editora Gente), Gil Giardelli, explica que, se bem utilizadas, as redes sociais podem ajudar a sociedade. “Vivemos hoje em uma sociedade em rede. Aqueles problemas que antes eram restritos, agora podem ser compartilhados e divulgados para o mundo. Por exemplo, crimes são solucionados, pessoas encontradas etc.. É possível diminuir os problemas do mundo por meio da inteligência coletiva e da colaboração humana”, diz.

No entanto, Giardelli, também professor de criatividade e inovação da ESPM-SP, reforça que é necessário aumentar a cautela no compartilhamento de dados e informação nessas redes sociais. “Você é o que você compartilha. Pessoas postam fotos pessoais, muito íntimas, esquecendo-se que a internet hoje é de domínio público. É necessário tomar muito cuidado com os avatares digitais, pedófilos disfarçados de super heróis por exemplo”, afirma.

Com o crescimento do acesso de crianças e adolescentes nessas redes de relacionamento, Giardelli orienta os pais a entenderem que, tais meios, não podem terceirizar a educação e o afeto e que o acompanhamento do comportamento dos filhos é imprescindível para eliminar possíveis riscos. “Muitos pais e mães por terem um dia a dia corrido, estarem preocupados com outras coisas, acabam deixando os filhos mergulhados na internet ou no vídeo game, pois pelo menos assim estão quietos em casa. Assim como tem hora para o banho, hora para comer, os pais precisam dar hora para os filhos acessarem a internet, além de conversarem franca e abertamente sobre os problemas e riscos existentes. A internet é boa, mas não é a escola, não é babá e tem que ter limite”, alerta o especialista.

Sobre o Gil Giardelli:
Autor do livro “Você é o que você compartilha” (Editora Gente) e especialista no Mundo.com, GIL GIARDELLI possui quase duas décadas de experiência no universo digital. Web-ativista, é também professor nos cursos de Pós-Graduação e MBA do Miami Ad School e do Centro de Inovação e Criatividade (CIC) da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, e da FIA-LABFIN/PROVAR em São Paulo.
Giardelli também é CEO da Gaia Creative, empresa que aplica inteligência de mídias sociais, economia colaborativa, gestão do conhecimento e inovação, com atendimento prestado a companhias e instituições como BMW Brasil, TAM Linhas Aéreas, MINI Brasil, Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, Promobom Autopass, Grupo Protege, entre outras.