Modalidade de ensino consolida-se como uma maneira de aumentar o número de brasileiros com formação superior
Dados da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) apontam que essa modalidade foi a que mais cresceu no cenário do ensino superior brasileiro. Em 2010, o número de matrículas nas instituições universitárias particulares teve aumento de 30%, chegando a 980 mil. Essa realidade fez com que o governo do Estado de São Paulo assinasse um projeto de lei para criar uma fundação que ofereça cursos superiores semipresenciais gratuitos.
Apesar de dúvidas quanto à qualidade desse ensino, desde 2010, mais de um milhão de pessoas já se matricularam em cursos de graduação na modalidade. “Quem faz a formação é o aluno. Se a instituição for séria e credenciada pelo MEC, o diploma tem o mesmo valor de um curso presencial”, explica o psicólogo especialista em estudos e carreira, Fernando Elias José.
A Fundação Univesp (Universidade Virtual do Estado de SP) será a quarta universidade estadual, ao lado de USP, Unicamp e Unesp, mas com foco exclusivo em cursos a distância. Com este projeto, a ideia é atingir 24 mil alunos em quatro anos. Para o especialista, a oportunidade beneficia aqueles que não conseguem voltar aos estudos em razão de uma rotina corrida e atarefada. “Essa é uma chance para quem têm pouco tempo e orçamento apertado”, afirma.
Fernando Elias José é psicólogo, mestre em Cognição Humana na PUCRS, especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pela WP Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, com Curso de Extensão em Psicoterapia Cognitiva na UFRGS. Ministra palestras e é membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas. Há doze anos dedica-se à pesquisa em Ciências Cognitivas e vem trabalhando com preparação para provas e concursos. Realiza também atividades como consultor comportamental em empresas.
